sábado, 26 de junho de 2010

sobre a copa

é muito comum que o patriotismo se torne exacerbado na copa. na verdade, com a gente foi diferente: desde que saímos do brasil, somos mais do que patriotas. foi só pisar em solo português que o samba pareceu mais do que interessante; o alto-astral brasileiro (leia-se baderna) é lembrado com saudade; o cheiro da cidade é uma urgência e o mau hálito dos habitantes destas terras lusitanas me deixa de cabelo em pé. na verdade ultimamente a cidade tem estado muito fedida. de vez em quando sinto cheiro de merda dormida. enfim, o brasil faz muita falta, porque a gente, embora não faça o "tipo brasileiro" (como dizem por aqui), é muito muito muito brasuca.
assistir a copa aqui não é tão interessante. copa é pra ser assistida com a família e os amigos, com cerveja, petiscos, muita torcida, muitos pitacos femininos (os melhores), mas principalmente é pra ser assistida no brasil! apesar de ter ganhado uma vuvuzela, ainda não usei como queria. então, nos jogos, o que vale aqui, pra compensar a falta dos que poderiam estar com a gente, é: cerveja, doritos ou pipoca, o hino da seleção na copa de 94 ("na torcida são milhões de treindores, cada um já escalou a seleção...") pra fingir que existe propaganda, e o casaco do brasil que uirá me deu em 2006 :) eu tenho o meu lugar de "dar sorte" no puff e uirá fica com o sofá todo pra ele. mas a gente passa o jogo inteeeeeeeeeiro comentando. e eu com raiva, já que a seleção brasileira deixa muito a desejar. apesar de todo esse patriotismo, inexplicavelmente, eu tenho torcido muito para gana. na realidade eu sempre torci, mas ficaria muito feliz se pudesse ganhar a copa do mundo. isso parece ser tanto pra eles que dá vontade de chorar.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

5 minutos para escrever

o que se diz em 5 minutos? minha última postagem nem durou tudo isso, mas agora parece pouco porque eu nem defini como vai ser, e vai ser de alguma forma mesmo que acabe agora. mas parece que não vai acabar, parece que uma ideia surge, correndo, depressa, foi-não-foi, já era. agora sim.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

uma confissão: não tenho nada a dizer

a ideia de fazer um blog é sempre interessante e inspiradora. pelo menos, para mim sempre o foi. o problema é decidir sobre o que se vai escrever: sobre direito? tem muitos blogs por aí e provavelmente eu, como boa andarilha engatinhosa, ainda não tenho muito a acrescentar. minha vida é quase igual a de todo mundo: sem grandes aventuras, com algumas fofocas, desgraças que acompanham e prazeres no meio do caminho. sobre música, filmes, pinturas e outros hobbies em geral, pareceria presunçoso porque eu só admiro e pouco entendo. ou seja, cairia nos vícios intelectualóides que por sinal, eu piso em cima, embora eu me reserve o direito de falar sobre estes assuntos eventualmente. depois de muito discutir com uirah (um marido impacientemente devotado, a quem eu tudo consulto, dada minha insegurança sobre quase todas as coisas), resolvemos que eu gosto mesmo é de bichos em geral, comida e histórias bizarras. ah, uirah lembrou que além de filmes, música, bichos em geral, comida, histórias bizarras, eu gosto muito de séries. esta é uma grande verdade sobre mim. então, vai ser um blog sobre todas essas coisas, ou sobre nenhuma delas e outra qualquer. mas vai ser um blog, ainda que sem nome!